sábado, 9 de julho de 2011

Sentimento de admiração - Sense of wonder


"As crianças muito novas, espontaneamente, têm a intuição de que o mundo que as rodeia é vivo: as pedras, as plantas e os animais falam-lhes, e elas também lhes falam. Mas, quando elas contam aos adultos o que vêem e ouvem, sentem muito bem que estes não as levam a sério: eles sorriem e fazem troça. Mesmo que não façam muita troça, a sua atitude materialista acaba por se transmitir às crianças e, a partir desse momento, pode-se dizer que elas, na verdade, perderam o essencial para o resto da sua existência. Sim, o essencial, pois é um enorme erro imaginar que os humanos são os únicos seres realmente vivos e inteligentes num Universo privado de alma e de linguagem.
Toda a Natureza é viva e inteligente, ela está povoada por inúmeras criaturas vivas e inteligentes, algumas até muito mais inteligentes do que os humanos. E, no dia em que eles começam a negar esta inteligência e esta vida, a cegueira e a morte começam a instalar-se neles."

"Young children spontaneously intuit that the world around them is alive: stones, plants and animals speak to them, and they speak back. But when they tell adults what they see or hear, they really feel they are not taken seriously: adults smile and make fun of them. And even if they don’t make that much fun of them, their materialistic attitude eventually rubs off on the children, and then they have truly lost for good what is most important. Yes, what is most important. For it is a great mistake to think that humans are the only really live, intelligent beings in a universe devoid of soul and language.
All of nature is alive and intelligent; it is inhabited by innumerable live, intelligent creatures, some much more intelligent even than humans. And as soon as humans start to deny this intelligence and this aliveness, blindness and death begin to set in inside them."

Omraam Mikaël Aïvanhov


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