terça-feira, 29 de maio de 2012

Crianças - a sua sensibilidade para o mundo invisível e sua memória de tempos passados - Niños - su sensibilidad hacia el mundo invisible y su recuerdo de tiempos pasados - Children - their sensitivity to the invisible world and their memory of times gone by


"Durante os seus primeiros anos, as crianças vivem em contacto com os seres invisíveis, sorriem-lhes, conversam com eles, escutam e respondem. Mas, quando falam disso aos adultos, e em particular aos seus pais, estes não lhes dão atenção ou mandam-nas calar-se: que invenções são essas? No entanto, se os pais aceitassem escutar os relatos dessas crianças e lhes fizessem perguntas, teriam revelações surpreendentes; assim, eles privam-se de algo muito precioso.
Não será o caso de todas, mas certas crianças trazem consigo a recordação de épocas longínquas em que os humanos consideravam toda a natureza como um organismo vivo com o qual estavam em relação constante. Esta memória subsiste geralmente até por volta dos sete anos e depois esbate-se à medida que elas crescem e também por causa da educação que recebem, da linguagem e da atitude dos adultos; mais tarde, até riem quando pensam naquelas infantilidades, que não passavam, creem elas, de um produto da sua imaginação. No entanto, tratava-se de vestígios de um passado inscrito na sua alma e é pena que elas o deixem apagar-se."

"En el transcurso de sus primeros años, los niños viven en contacto con los seres invisibles, les sonríen, tienen conversaciones con ellos, escuchando y respondiendo. Pero cuando hablan de ello a los adultos, sobre todo a sus padres, estos no le prestan atención alguna o les hacen callar: ¿qué son estas invenciones? Sin embargo, si aceptaran escuchar los relatos de estos niños y les preguntaran, recibirían revelaciones asombrosas; se privan con ello de algo muy precioso.
Puede que no sea el caso para todos, pero ciertamente algunos niños llevan con ellos los recuerdos de épocas lejanas en las que los humanos consideraban toda la naturaleza como un organismo vivo con el cual estaban en constante relación. Esta memoria subsiste generalmente hasta la edad de siete años, después se desvanece a medida que crecen, pero también a consecuencia de la educación, del lenguaje y del comportamiento de los adultos; más tarde, se ríen incluso pensando en estas chiquilladas, que creen fueron fruto de su imaginación. Sin embargo, estos fueron vestigios de un pasado inscrito en su alma, y es una pena que los dejen borrar."

"During their early years, children are in touch with invisible beings; they smile at these beings and have conversations with them, listening to them and replying. But when they speak about it to grown-ups, especially their parents, they are ignored or asked to be quiet and stop making things up. And yet, if they were willing to listen to the children’s tales and if they questioned them, amazing things would be revealed to them. They are depriving themselves of something very precious.
It may not be true in every case, but some children bring with them memories of distant times when people thought of nature as a living organism with which they were in constant communication. This memory generally survives until the age of seven; then it fades as they grow older, but also because of their education and the language and attitude of grown-ups. Later on they even laugh when they think back on their childishness, believing it was only the product of their imagination; yet it was actually the vestiges of a past time imprinted on their soul, and it is a pity they allow it to fade."

   Omraam Mikaël Aïvanhov,





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