"Toda a nossa vida não é senão uma repetição das mesmas atividades: respirar, alimentar-se, dormir, trabalhar, amar, pensar, etc. Então, aceitai que eu volte muitas vezes aos mesmos assuntos, pois é aprofundando-os que vós os descobrireis sempre sob uma forma nova, com cores, dimensões e expressões novas. Não vos deixeis influenciar por essa tendência que as pessoas hoje em dia têm para se dispersarem, se informarem sobre tudo, irem a toda a parte. Não é mau ser curioso, mas que benefício se obtém ficando à superfície das coisas?
E esta tendência está a alastrar-se também aos espiritualistas. Em vez de aprofundarem algumas verdades, de aplicarem alguns métodos, eles interessam-se por uma quantidade de teorias e de práticas herdadas de todas as épocas, de todos os continentes, e depois surpreendem-se por se sentirem tão desorientados. Pois bem, existem materialistas que sabem melhor como proceder. O que fazem aqueles que procuram petróleo? Eles não cavam só alguns metros, perfuram o solo até grandes profundidades. Um dia, o petróleo jorra e eles ficam muito ricos. É aí que se vê que, muitas vezes, os materialistas são mais inteligentes do que os espiritualistas: eles compreenderam que, para quem escava, alguns metros quadrados são suficientes, ao passo que outros, com milhares de hectares que só percorrem à superfície, continuam na miséria."
"Toda nuestra vida no es más que una repetición de las mismas actividades: respirar, alimentarse, dormir, trabajar, amar, pensar, etc. Así pues, aceptad que insista a menudo sobre estos mismos temas porque profundizando en ellos es cuando los descubrís cada vez bajo una nueva forma, con colores, dimensiones y expresiones nuevas. No os dejéis influenciar por esta tendencia contemporánea de dispersarse, de informarse de todo, de ir a todas partes. No es malo ser curioso, pero ¿qué beneficio se obtiene permaneciendo en la superficie de las cosas?
He aquí que esta tendencia impera también en los espiritualistas. En lugar de profundizar algunas verdades y aplicar algunos métodos, se interesan por una cantidad de teorías y de prácticas heredadas de todas las épocas, de todos los continentes, y luego se sorprenden por sentirse tan desorientados. Pues bien, existen materialistas que saben cómo hacerlo mejor. ¿Qué hacen los que buscan petróleo? No cesan de cavar al cabo de pocos metros, perforan pozos muy profundos en el suelo. Un día, el petróleo surge y he aquí que se hacen muy ricos. Aquí es donde se ve que los materialistas son, a menudo, más inteligentes que los espiritualistas: han comprendido que cavando algunos metros cuadrados es suficiente mientras que otros, recorriendo miles de hectáreas de superficie permanecen en la miseria. "
"Our whole life is nothing but the same activities repeating themselves: breathing, feeding ourselves, sleeping, working, loving, thinking, and so on. So, accept the fact that I come back time and again to these same subjects, because by going deeper into them you discover them each time in a new form, with new colours, new dimensions and new expressions. Do not let yourself be influenced by the present tendency to spread yourself thin, to want to know about everything and go everywhere. To be inquiring is not a bad thing, but what benefit do you derive from remaining on the surface of things?
And this tendency is spreading to spiritual people too. Instead of studying a few truths more deeply and applying a few methods, they become interested in a lot of theories and practices inherited from every era and continent, and then they are surprised they feel so disorientated. Well, there are materialists who know how to go about it better. What do those who are looking for oil do? They do not stop drilling after a few feet; they bore wells deep down into the ground. And one day they strike oil, and then they are very rich. That is where you see that materialists are often more intelligent than spiritual people: they have understood that if you dig deep, a few square feet are enough, whereas if you remain on the surface, even if you cover thousands of acres you are still destitute."
Omraam Mikaël Aïvanhov