segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quem se importa em ouvir os problemas dos outros? - A quién le importa escuchar los problemas de los demás? - "Who cares to listen to the troubles of another?


"Quem se importa em ouvir os problemas dos outros? Temos tantos problemas nossos que não temos tempo para os problemas dos outros. Para fazer o outro ouvi-lo você tem que ou pagar em dinheiro, em oração, ou em crença. O profissional ouvirá, é seu trabalho, mas aí não há alívio duradouro. Queremos nos aliviar livremente, espontaneamente, sem qualquer remorso depois. A purificação da confusão não depende daquele que ouve, mas daquele que deseja abrir seu coração. Abrir o coração é importante, e ele encontrará alguém, um mendigo talvez, com quem possa desabafar. A conversa introspectiva nunca abre o coração; ela é limitada, depressiva e completamente inútil. Estar aberto é ouvir, não só a você mesmo, mas a toda influência, a cada movimento sobre você. Pode ser ou pode não ser possível fazer alguma coisa tangível a respeito do que você ouve, mas o próprio fato de estar aberto gera sua própria ação. Tal ouvir purifica seu próprio coração, limpando-o das coisas da mente. Ouvir com a mente é fofoca, e nisto não há alívio nem para você nem para o outro; é simplesmente uma continuação da dor, o que é estupidez."
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"A quién le importa escuchar los problemas de los demás? Tenemos tantos problemas que tenemos nuestro tiempo a los problemas de los demás. Para hacer que el otro se entera de que tiene que pagar en efectivo o en oración o creencia. El profesional escucha, es su trabajo, pero entonces no hay un alivio duradero. Queremos librarnos libremente, de forma espontánea, sin ningún tipo de remordimiento después. Purificación de confusión no depende de lo que oye, pero que desea abrir su corazón. Abrir el corazón es importante, y va a encontrar a alguien, tal vez un mendigo, con el que pueda desahogarse. La conversación introspectiva nunca abre el corazón, es limitado, deprimido e inútil por completo. Estar abierto es escuchar, no sólo para usted, sino para toda la influencia, cada sigues adelante. Puede o no ser capaz de hacer algo tangible sobre lo que escuchas, pero el mismo hecho de estar abierto genera su propia acción. Sólo escucha purifica su corazón, limpiándolo de las cosas de la mente. Escucha con tu mente es el chisme, y en él no hay alivio para usted o la otra, no es más que una continuación del dolor, que es una estupidez."
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"Who cares to listen to the troubles of another? We have so many problems of our own that we have no time for those of others. To make another listen you have to pay either in coin, in prayer, or in belief. The professional will listen, it is his job, but in that there is no lasting release. We want to unburden ourselves freely, spontaneously, without any regrets afterwards. The purification of confusion does not depend on the one who listens, but on him who desires to open his heart. To open one's heart is important, and it will find someone, a beggar perhaps, to whom it can pour itself out. Introspective talk can never open the heart; it is enclosing, depressing and utterly useless. To be open is to listen, not only to yourself, but to every influence, to every movement about you. It may or may not be possible to do something tangibly about what you hear, but the very fact of being open brings about its own action. Such hearing purifies your own heart, cleansing it of the things of the mind. Hearing with the mind is gossip, and in it there is no release either for you or for the other; it is merely a continuation of pain, which is stupidity. "

J.Krishnamurti Commentaries on Living Series II Chapter 56, Possessiveness




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