domingo, 29 de março de 2009

Aproximação à verdade



"Pode-se compreender muito bem que cada um se pronuncie segundo as suas faculdades, as suas capacidades, o seu temperamento, as suas necessidades; isso é normal. Mas, se alguém disser «Eu creio nisto, eu não creio naquilo» com a certeza de estar a enunciar uma verdade eterna, tal pessoa estará a mostrar presunção. Como se bastasse ela acreditar ou não acreditar para ser verdade ou não! A questão não está em acreditar ou não acreditar, está em estudar, em verificar. É assim que as pessoas se aproximam da verdade. Aquele que diz «Eu creio» analisou por que é que crê? O que inspirou essa crença? Há imensas coisas em que os humanos crêem porque lhes dá jeito, porque lhes agrada, porque isso corresponde às suas necessidades, à sua sensibilidade, aos seus interesses!... Pois bem, eles que acreditem em tudo o que quiserem, têm esse direito, mas não devem imaginar que aquilo em que crêem é a verdade absoluta e, sobretudo, devem parar de querer impô-la aos outros!"

Omraam Mikhaël Aïvanhov

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