sexta-feira, 17 de abril de 2009

Da tristeza


"Vós não tendes justificação para estar tristes quando essa tristeza é devida a motivos egoístas. Dir-me-eis que tendes razões para estar infelizes, porque só vos acontecem insucessos, não vedes qualquer futuro verdadeiro diante de vós…. Pois bem, estais a ver mal: os dias sucedem-se e são diferentes uns aos outros, mesmo que hoje o sol esteja escondido por nuvens, amanhã vê-lo-eis erguer-se e tudo vos sorrirá. «Sim, mas – dizem alguns – eu já estou velho, o que é que posso esperar?» Não sabeis que, um dia, vireis de novo à terra como uma criança a quem todas as esperanças são permitidas e que recomeçareis uma vida nova, enriquecida pelas experiências do passado? Um outro lamenta-se: «Eu era rico e perdi tudo!» Mas podeis ganhar de novo essa riqueza; quem é que vos impede disso? «Eu perdi seres que amava...» Se os amáveis verdadeiramente, encontrá-los-eis de novo. Existem respostas para todos os argumentos que a tristeza vos apresenta. É preciso não se deixar vencer pelo peso da fraqueza, do desgosto, da fadiga, dos revezes, das perdas. Tudo se resolve quando se apela para a ajuda do amor, da sabedoria, da verdade."
Omraam Mikhaël Aïvanhov

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