"O que vê o Mestre num discípulo? Um rei destronado. Sim, o seu espírito é como um rei que foi destronado e fechado num calabouço pelos seus súbditos revoltados, deixando todo o reino na anarquia. Mesmo que sofra por se sentir assim desapossado, o discípulo nem sempre compreende como o seu Mestre quer libertá-lo. Acontece até o contrário, ele tem a impressão de que, com os seus conselhos, a sua atitude, é o Mestre que quer privá-lo da sua liberdade.
Então, o que deve fazer o Mestre?... Esperar pacientemente que o discípulo compreenda que aquilo que o Mestre quer limitar nele são as manifestações da sua natureza inferior, os instintos, as paixões, que acabaram por reduzir a sua natureza superior ao silêncio. E se, em vez de compreender, o discípulo pensar que o Mestre só procura criar-lhe restrições, atormentá-lo, contrariá-lo, isso acontece muito simplesmente porque ele ainda não sabe onde está o seu verdadeiro bem."
"¿Qué es lo que ve un Maestro en un discípulo? Un rey destronado. Sí, su espíritu es como un rey al que súbditos sublevados han destronado y encerrado en un calabozo, además de abandonar todo el reino a la anarquía. Aunque sufra por sentirse así desposeído, el discípulo no siempre comprende cómo su Maestro puede liberarlo. Incluso tiene la impresión de que mediante sus consejos y su actitud, es el Maestro quién quiere privarle de su libertad.
Entonces, ¿qué debe hacer el Maestro? Esperar pacientemente a que el discípulo comprenda que lo que quiere limitar en él, son las manifestaciones de su naturaleza inferior, los instintos, las pasiones que han acabado por reducir su naturaleza superior al silencio. Y si, en lugar de comprender, el discípulo piensa que el Maestro sólo pretende obstaculizarlo, atormentarlo y disgustarlo, es simplemente porque no sabe todavía dónde está su verdadero bien."
"How does a Master see his disciples? As dethroned kings. Yes, their spirits are like kings that rebel subjects have dethroned and shut up in a dungeon, delivering the whole kingdom into anarchy. Even if they suffer from feeling dispossessed like this, the disciples do not always understand how their Master can free them. On the contrary, they even have the impression that the Master himself wants to deprive them of their freedom with his advice and how he behaves.
So, what does the Master have to do? Wait patiently until his disciples understand that what he wants to curb is their lower nature, the instincts and passions that have finally reduced their higher nature to silence. And if, instead of understanding, the disciples think the Master is only trying to fetter them, torment them and make them unhappy, it is simply because they do not yet know where their true good lies."
Omraam Mikaël Aïvanhov
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